Entrevistas

Mauro Roriz dos Santos

Mauro é professor e atleta da átrio Academia, é formado em Educação Física pela ESEFEGO-GO, tem especialização em treinamento de alto nível nos Estados Unidos, foi técnico da equipe campeã do Clube Tubarão por 15 anos, do COPM-PB entre 2003 e 2004, da seleção paraibana no mesmo período e técnico da seleção goiana por vários anos.

Você chegou a treinar no exterior? Competiu até que idade? Logo em seguida já iniciou a carreira de técnico e dirigente?

Treinei primeiramente na Equipe da Gama Filho no Rio de Janeiro em 1976 e 1977. Depois me transferi para treinar na equipe de Indiana na cidade de Bloomington, nos Estados Unidos, com o técnico Counsilman, na época o Papa da natação no mundo. Competi até os 19 anos, quando então junto com meu irmão fundamos o Tubarão em 1978.

Na sua opinião, quais as principais dificuldades que a natação brasileira enfrenta e o que impede de termos equipes à altura de países como Austrália e Estados Unidos?

Falta de recursos governamentais e programas da Natação de base, de forma gratuita, com profissionais qualificados e planejamento a longo prazo. Trabalho de massificação em todos os municípios juntamente com prefeituras, clubes, escolas, etc.

E a natação master, como foi essa descoberta?

Por acaso. Na verdade não treino, até que gostaria, entro nas competições mais com o intuito de participar, sem aquele stress de ter que treinar, ganhar, enfim, apenas para brincar.

Recentemente você retornou a Goiânia e assumiu a coordenação da equipe master da átrio Academia. Em pouco tempo, já foi possível notar um crescimento de mais de 100% do número de atletas participantes em torneios master. A que você atribui esse súbito crescimento e quais os planos da academia para 2007?

Primeiramente, o apoio que recebi da direção e coordenação da academia. Segundo, o apoio dos demais professores da área aquática. Traçamos uma meta que seria resgatar para a piscina somente aquelas pessoas que realmente estivessem ali por vontade própria. Fizemos algumas reuniões e colocamos como objetivo a socialização, o bem estar do aluno, a satisfação de estar participando de uma equipe sem cobranças de resultados a curto prazo, e sim deixando as coisas acontecerem naturalmente mostrando a todos e aqueles que queriam resultados que teriam de treinar mais. As coisas foram acontecendo naturalmente, fomos ganhando a simpatia e confiança dos alunos e aí conseguimos inscrever um numero bastante significativo de atletas na 4ª Etapa do Circuito Brasas.

Pra finalizar, você realmente acredita que a natação máster já é uma realidade no Estado de Goiás? Quais as dicas que você, com a experiência que tem como ex-atleta, técnico e dirigente, tem a passar para os dirigentes e atletas da natação master goiana?

Claro que sim, graças ao trabalho que a diretoria da AGMN vem realizando, gerando credibilidade a todos que ali participam. Com o crescimento do números de atletas, deve-se melhorar o quadro de arbitragem a fim de proporcionar uma competição mais segura e tranquila. Aos atletas, que continuem se empenhando em participar das etapas do calendário da AGMN, pois a festa é sempre mais bonita e alegre quando se tem muita gente.

Um exemplo de atleta.

Bruno Bonfim.

Sua prova predileta.

100 e 200m borboleta.

Melhor piscina que já competiu.

Nos Estados Unidos.

Dica de viagem.

Nordeste.

O que mais gosta de fazer nas horas vagas.

Churrasco e batepapo com os amigos.

Goiânia é uma boa cidade porque...

é tranquila.

Goiânia ainda precisa de...

Amadurecimento.

Melhor nadador goiano de todos os tempos

Apesar de não ter chegado a uma olimpíada, o Rodrigo Meireles era um atleta completo.

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